quarta-feira, 29 de junho de 2011

Que frio da peste!

Ainda bem que o povo lá de cima esperou a minha festa passar para abrir as portas das geleiras. Caiu um frio arretado pra cima de nóis. Putz grila! Tá uma dureza levantar de manhã, tomar banho, fazer xixi ou qualquer coisa que exponha o corpo à temperatura ambiente.

Talvez eu devesse gostar das baixas temperaturas, pois nasci numa tarde congelada, segundo conta a minha mãe. Deve ser porque o dia cai exatamente no meio do ano - já fiz as contas. Todos os anos meu aniversário é em um dia frio. No entanto, isso só provocou em mim a reação contrária.

Não gosto de temperatura excessiva, nem frio nem calor. Sinto que o frio é pior por que a gente engorda. Come mais e usa mais roupas com o objetivo de se aquecer.

Fico triste pensando nos bichinhos indefesos que vivem nas ruas e não tem ajuda de ninguém. Sequer podem fazer uma fogueira para se esquentar. Não tem abrigo para se refugiar. Isso dói.

Eu tô dentro de casa, cheia de roupa, ouvindo uma música animada dos anos 80, tomando leite quente e ainda assim sinto frio. Imagina quem está lá fora na chuva e no vento gelado das 22h???

Deus abençoe.

Agradecimentos

Ao meu irmão Moysés, por botar pilha, pesquisar, indicar, recomendar, cobrar, slecionar repertório anos 80, servir de DJ, motorista e tudo o mais.

A minha mãe, que acabou bancando algumas coisas por vontade própria, fez as barras das toalhas, comprou os arranjos da mesa, entre outras coisas.

Ao Raul, que me ajudou a fazer o convite e o mapa do local da festa.

A minha irmã, que me ajudou na preparação do ponche.

Ao João Henrique, meu amigo fofo que eu até me esqueci de citar o nome no dia, mas ele me deu uma ajuda importantíssima com as caixas de som.

Ao amigo Ivan Amorim, que fotografou a festa por um precinho super camarada.

Ao meu pai, que comprou sacos de gelo e deu o apoio moral, vindo de Curitiba para me prestigiar.

A Dona Eunice, que fez os doces, os salgados e o bolo com carinho, bom preço e ainda me deu de presente um cento de coxinha!

Aos colegas da Secretaria de Cultura, em especial Márcia Santa Maria, Elisandra, Tânia, Mayara, que me passaram contatos para conseguir doces, salgados, bolo, garçons, etc

Aos amigos que me ouviram por dias e dias, horas e horas e deram dicas importantes. Em especial ao Tico, que passou o contato para fazer as pulseirinhas e a Evie que deu várias ideias.

Aos amigos Rogério, Carol e Evie, que vieram de São Paulo e Well e Gi, que vieram de Curitiba especialmente para a minha festa. Vocês fizeram eu me sentir importante!

Aos amigos Tiago e Danilo, por terem sido os únicos que foram caracterizados.

Será que dessa vez eu esqueci de alguém?

Envelheço na cidade

Desculpem a ausência, mas passei o último mês envolvida na organização da minha festa de aniversário. Considero que, aos 30, fiz a primeira festa da minha vida. Pelo menos a primeira em que eu precisei cuidar dos preparativos, tirar dinheiro do bolso e tudo o mais. Só que eu não posso usar aqui a palavra "sozinha", pois eu tive várias pessoas que me ajudaram, de um jeito ou de outro.

Foi uma missão bem complicada esta. Eu não tinha a menor idéia do que fazer. O conceito da festa mudou várias vezes, assim como a data e o local. Na verdade, o negócio só saiu mesmo porque uma pessoa mais prática e objetiva tomou a frente: meu irmãozinho querido. Lá de Curitiba ele foi capaz de me ajudar com tudo. Viva a internet!

Meu convite!

O local da festa foi incrível. Grande, acolhedor, bonito, limpo e organizado. A data foi cinco dias antes do meu aniversário. O tema foi Anos 80 - que procurei lembrar em alguns detalhes, mas sem radicalismo. Os convidados foram alguns poucos amigos, família e colegas de trabalho (cerca de 60 pessoas).

Para comer, doces e salgados. Num baleiro, alguns docinhos mais "antigos", como dadinho, bala de doce de leite e guarda-chuvinhas de chocolate. Para beber, refrigerante tradicional (coca-cola e guaraná) e sodinha, além de ponche, energético e um cheirinho de whisky. Na decoração, fiz toalhas de xita com várias estampas, discos de vinil pendurados e só. Fiz um vídeo com fotos para mostrar antes dos parabéns.

Acho que deu certo, tirando alguns imprevistos que foram solucionados. Foi uma "matinê", já que tinha um bocado de criança e, como começou às 20h, lá pelas 23h-00h o povo começou a ir embora. Só sei que sobrou bastante coisa e perto das 3h eu estava em casa guardando cervejas na geladeira.

Valeu a pena.
Ainda não tenho fotos para postar, só agradecimentos.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Analogia besta

Sabe quando você é apaixonado por um perfume que deixa de ser fabricado?
Quando você vira freguês de uma padaria por causa do sabor único de uma torta que vende lá e de repente o negócio muda de dono e de cozinheiro e a torta muda de gosto?
Você sabe o que é estar do lado de fora da festa, ouvindo os gritos de alegria lá dentro sem poder entrar?
Dá um pouquinho de tristeza, um desapontamento, uma decepção.
É ruim, né?
Pois é, estou sentindo isso agora.