quarta-feira, 30 de março de 2011

O gato Bóris

Foto: Rachel Coelho

Esse é o Bóris, morador do sebo Trovatore, no Largo da Ordem. Frequentador de aulas de pintura, música e afins, o gato tem no currículo participação no longa metragem "Mysterios", de Beto Carminatti e Pedro Merege. É famoso na região, onde sempre é visto caminhando entre os boêmios, artistas e visitantes.
O gato chamou minha atenção, pois estava expondo sua figura no balcão da loja, onde tem uma caminha especial para descanso. É uma simpatia, macio e comunicativo. Dizem que até já deu entrevista e recebeu cachê pelo filme. No mural do sebo estavam pregadas várias reportagens sobre o felino.

Festival de Curitiba

Fotos: Rachel Coelho

Começou o Festival de Curitiba, um dos maiores eventos artísticos do Brasil. A abertura foi ontem, em pleno aniversário da capital paranaense, que completou 318 aninhos. A foto acima retrata o cenário do espetáculo de estreia, "Sua incelença, Ricardo III", do grupo Clowns de Shakespeare (Natal / RN). A peça contou com a direção do renomado Gabriel Vilela e deixou o público encantadíssimo.



Após a montagem, entrei de penetra no Clube Concórdia para almoçar com os jornalistas e artistas do festival. Na verdade, fui convidada por um colega que está trabalhando como receptivo dos grupos. O local é uma graça, bem chique em seus traços antigos. Ao entrarem para jantar, diretor e grupo foram imediatamente aplaudidos por todos. (?)

Aqui estou dividindo minha hospedagem entre a casa do meu irmão e a de meu amigo Well Guitti, que mora bem pertinho do Largo da Ordem, em um prédio tombado como patrimônio histórico da cidade de Curitiba. Ele mora justamente na região que eu mais gosto nessa cidade. Bem próximo fica a América Padaria, que existe desde 1913.

Hoje não consegui assistir nada, pois - olha Murphy aí - a peça que eu escolhi foi cancelada por que o cenário não chegou de Belo Horizonte. O dia valeu pela visita ao Paço da Liberdade (onde tomei um capuccino para esquentar) e pelo passeio com o meu amigo Miguel Fernando, de BH, que me pagou um strudel de maça na Confeitaria das Famílias.

A partir de amanhã quero começar a aproveitar mais o festival. Onde já se viu não assistir a nenhuma peça hoje?

domingo, 27 de março de 2011

Um dia (quase comum) de domingo

Hoje foi um dia de sentir saudades.
1 mês se passou desde um dos dias mais terríveis da minha vida.

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Dormir, comer, conversar, ver fotos, ficar na internet.
Fiz minha primeira compra em site de compra coletiva. Adquiri um pacote para revelação de 70 fotos por R$ 19,90. Aguardo as fotos chegarem. Se for bom, comprarei mais. A antiquada aqui ainda gosta de ter as fotos no papel.

A maior glória deste domingo foi conseguir lavar o banheiro e as roupas!!! Rs.

O festival de Curitiba será do dia 29/03 ao dia 10/04.Não consegui o esquema de cortesias, portanto assistirei poucas peças. As opções são muitas, mas as da Mostra Oficial custam R$50,00 cada e eu não pago meia-entrada. Aceito doações!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Notas sobre nada de importante

Teatro
Estou ansiosa para ir a Curitiba. Já montei a minha programação, cheia de coisa boa. Resta saber se conseguirei todos os ingressos. A sorte é que um dos espetáculos pelos quais mais anseio ver é ao ar livre: "Sua Incelença Ricardo III", do maravilhoso Clowns de Shakespeare.

Em defesa dos maringaenses
A Cia. Expressão de Amor, de Maringá, estará se apresentando no Festival de Curitiba no dia 30. Mostram o espetáculo "Contos nordestinos - a morte do cangaceiro" às 20h no Teatro Regina Vogue. Eu preferiria ver o espetáculo "Fugêncio Rabugento e seu epitáfio no jardim dos sentidos", do qual eu gosto muito. Certamente, o grupo teve seus critérios para levar outro.

BBB
Ontem acabei assistindo o programa mais maldito da TV brasileira e vi o maringaense Rodrigão ser eliminado. Fiquei irritada. Ops,será que agora, por ter confessado isso, serei considerada uma alienada, estúpida ou algo do gênero? Querem botar no mesmo saco todas as pessoas que assistem esse tipo de programa, como se todas fossem retardadas. Dá licença, eu não sou.

E?
E, afinal, as pessoas lindas que sabem que são lindas precisam agora fingir que não são? Arrumar o cabelo virou crime, mas se masturbar em rede nacional tá liberado. Os valores mudam mesmo. O duro é mudar para pior.

Leituras
Estou com todas as leituras atrasadas. Há meses o "1808", do maringaense Laurentino Gomes, está na minha cabeceira. Entendi por que o livro virou um best-seller: é bom pra caramba.  Não terminei por que tenho vícios de leitura que me atrapalham. Começo a ler e perco a concentração, tenho que reler e isso acaba dando sono.

Aniversário
Estou selecionando o repertório para a grande noite. Nesse momento escuto Lenine. Fora isso, nada mais está resolvido. Estou quase fechando no pão com mortadela!

terça-feira, 22 de março de 2011

Em defesa dos maringaenses

Se algum desavisado passar por esse blog, vote no Alexandre Vinícius Penha para participar do longa metragem "Faroeste Caboclo". Como o nome indica, o filme é sobre João de Santo Cristo, personagem da famosa música de mesmo nome do Legião Urbana. O concorrente mais votado pelo público participará de um dia de filmagem em Brasília. O voto pode ser dado até 31 de março pelo site www.faroestecaboclo.com.br/casting

Maringá - Curitiba - Maringá

Neste final de semana fui a Curitiba para uma reunião no Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. Fomos convidados a participar de um concurso de ensaio sobre a construção da identidade paranaense a partir da origem dos municípios. O legal é que o vencedor da etapa maringaense irá disputar com os vencedores das outras cidades participantes, tais como Ampére, Primeiro de Maio, Santo Inácio, Cascavel, Uniflor, São Sebastião da Amoreira, Piên e outros. Será uma disputa interessante.

A viagem para a capital foi útil por vários outros motivos também: 1º rever meu irmão, cunhada, sobrinhos e amigo. Me diverti, vimos vários filmes, comemos bem, enfim. 2º iniciar os preparativos para acompanhar o Festival de Curitiba, que começa no próximo dia 29 e, se Deus quiser, contará com a minha presença. 3º constatar, definitivamente, que eu tenho medo de avião, principalmente das aeronaves menores.

sábado, 19 de março de 2011

A saga em busca de uma festa de aniversário

Estou vivendo a dura empreitada de organizar uma festa de aniversário pela primeira vez nesta vida. As festas que tive anteriormente foram sempre feitas em casa e organizadas pela minha mãe. Tive muitos aniversários sem nenhum tipo de comemoração. Na verdade, não gosto muito de ficar mais velha, pensar nisso é meio deprê. 2011 começou difícil demais, mas não é por isso que vou deixar de celebrar a vida e as coisas maravilhosas que Deus me concedeu.

Pois bem. A primeira dúvida que tive foi quanto a misturar amigos e família numa mesma festa. Nada a ver. Então decidi fazer duas comemorações de naturezas diferentes. Meu aniversário é em 30 de junho, uma quinta-feira. Se for o caso, neste dia farei um jantar familiar para não sair com fama de antipática.

Já no dia 02 de julho, sábado, farei um encontro com os amigos mais especiais para mim, ainda que não esteja tendo muito contato com todos eles ultimamente. O sábado também será bom para alguns amigos que moram em outras cidades, pois assim poderão se locomover sem problemas.

Alugar um espaço ou fazer em casa? Tenho uma boa varanda, mas é bastante provável que esteja frio. Sempre faz muito frio. Além disso, tenho cinco cães terríveis. Mesmo assim, optei por fazer algo mais íntimo. Como será um encontro para poucos amigos (pela minha pré-lista, não passa de 20), não compensa o investimento de pagar aluguel e acho que não geraria muito transtorno fazer em casa. Se estiver muito frio, podemos ficar entre a sala e a cozinha.

Quanto ao restante, ainda tenho muitas dúvidas. Estou tentando conversar com amigos e colegas e pedir dicas de gente mais entendida em festas. Não sei se será algo temático, não sei o cardápio, não sei se terá atrações. Gostaria que fosse algo divertido e que tivesse a minha cara, sem zerar meu bolso. Ando pesquisando pela internet e até já achei algumas dicas boas que anotei. Aceito dicas de leitores deste blog (existem?).

O fato é que agora não dá mais para voltar atrás, pois já avisei os amigos de outras cidades e alguns já confirmaram presença. Depois escrevo aqui o resultado.

Maringá tem novo espaço cultural

Ontem fui convidada para a inauguração de um novo espaço cultural em Maringá. É o Camarim, comandado pela trupe Expressão de Amor, que já atua há 16 anos na cidade. Vinculados a igreja, os "meninos" são para lá de articulados e merecem que se tire o chapéu para o trabalho desenvolvido.

Alguns deles não são atores profissionais (com DRT), mas atuam como se fossem: os espetáculos são feitos com muito cuidado; o grupo tem site, mala direta para divulgação das ações e sempre vendem convites antecipados para as peças. Tudo isso é uma demonstração de organização. Produziram um DVD sobre o trabalho que desenvolvem em hospitais (estilo Doutores da Alegria), realizam o Acamparte, fazem viagens missionárias para levar arte ao sertão nordestino e agora conquistaram um espaço próprio, alugado e cheio de estilo.

Foto: Rachel Coelho
O salão tem 300 metros quadrados e é composto por dois andares que foram divididos entre quatro sócios. Lá funcionam também o Instituto Mundo de Otávio, um escritório de criação de sites e o Estúdio Vox Soul, além da trupe do Expressão.  Nos fundos há um amplo estacionamento que talvez um dia possa virar outra coisa.

Achei o lugar muito alternativo, confortável e super bacana para assistir um espetáculo. A decoração é jovem e moderna. Tem bar, puffs coloridos, aparelhos antigos de televisão, muitas fotos do grupo e até uma sacadinha para ver a Avenida Riachuelo, na Vila Operária. Uma ótima localização.

Torço muito para que o Camarim represente não só um local para o grupo guardar seus figurinos, adereços e apetrechos e ensaiar até mais tarde, conforme a proposta inicial. Mas que seja também um novo espaço para receber espetáculos alternativos da cidade e de fora.

Caso seja esse o interesse, é preciso estudar como administrar um centro cultural, continuar o esforço de investir em equipamentos de luz e som, criar regras para a ocupação, evitando desavenças pessoais no caso de negarem o espaço a alguém. Isso, claro, para o caso de ainda não ter sido feito. Não sei.

O objetivo declarado é receber exposições, ministrar oficinas e realizar espetáculos para um público de 120 a 150 pessoas.  Para os espetáculos, o público paga aquilo que achar que deve ("entrada sugerida"). E é isso aí.

Boa sorte ao Expressão de Amor e seu Camarim.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Considerações sobre esse blog

Eu sempre leio e releio tudo o que escrevo, de modo que estou eternamente insatisfeita com tudo. Achei que os textos publicados até então ficaram mal escritos e superficiais, por isso valem algumas explicações:

esse blog só serve para compartilhar a rotina, ideias e sentimentos. E apenas alguns.

não esperem análises críticas nem tampouco reportagens jornalísticas.

de vez em quando, pode ser que role uma mentirinha. Bobagens, com certeza, haverá muitas.

O Ministério da Saúde adverte: leia sem muitas expectativas, pois escrevo sem nenhuma pretensão.
Não gostou? Vaza. Gostou? Faz um comentário! (falar sozinho é coisa de doido, escrever para ninguém ler endoida).

Merda, bateram no meu carro!!!

Puta que pariu! Acidente justo em dia de coquetel??? Aff.
Bateram na traseira  do meu carro hoje, mais ou menos às 18h, bem em frente ao barracão de madeira da Unifamma, na avenida Horácio Raccanelo.
Foi assim: Eu estava voltando do mercado com a minha mãe, reclamando do trânsito infernal desta cidade, quando passou por mim um veículo em alta velocidade cheio de "moleque" dentro. Acontece que na frente dos moleques havia outro carro, que parou na faixa de pedestres. Como eles estavam em alta velocidade, freiaram bruscamente. Eu, atrás, freei também. O carro que estava atrás de mim, não.
Minha mãe fez um galo imediatamente na nuca, mas não quis ir ao hospital. Esperei um tempão, mas não deu em muita coisa, pois não havia vítimas. Nesses casos, a polícia nem se dá ao trabalho de comparecer.
Voltei para casa com o meu Corsinha 97 capenga e deprimida com a falta de sorte. É tanta coisa ruim acontecendo ao mesmo tempo que estou até com vontade de tirar férias.
Será que vou redescobrir como é viver sem carro??? Parece tão difícil depois que a gente acostuma.
E como estará sendo, neste momento, o lançamento do filme sobre o caso Clodimar? O que estarão servindo aos convidados? rs. Eu até pensei em me esforçar para ir, mas depois de um dia como hoje, correr para ver um filme sobre uma tragédia não me pareceu muito apetitoso.
Que amanhã seja um novo e belo dia para se ter alegria.

terça-feira, 15 de março de 2011

Cineminha com a Surfistinha

Acabo de chegar do cinema, onde fui com meu amigo Tico assistir ao nacional "Bruna Surfistinha". Não é exatamente uma história bonita, mas gostei do resultado na tela. Eu não sou muito fã da Déborah Secco, mas fico imaginando o quanto deve ter sido difícil para ela ter feito certas cenas. É por essas e outras que percebo que não tenho vocação para atriz (e ainda bem que abandonei essa história de fazer teatro).

No cinema do shopping, alguém teve a infeliz ideia de colocar o guichê de retirada de ingressos junto com a compra de pipoca e refrigerante. Assim, o infeliz conseguiu atrasar ainda mais a vida daqueles que chegam atrasados como nós. Por algum inexplicável motivo, escolhemos duas poltronas espremidas entre dois casais. Para variar, a sala estava quase vazia e decidimos mudar de lugar. Mas a minha vida é dominada pela Lei de Murphy, então escolhemos as poltronas que já tinham um dono. Constrangimentos à parte, valeu a pena: me diverti em algumas cenas, refleti sobre outras e, claro, adorei a batata Pringles com coca-cola zero.

E amanhã tem mais, com a estreia da produção local "23.11.1967: Documentos do caso Clodimar Pedrosa Lô", mais uma tragédia real levada para as telas. Espero que o coquetel seja mais sofisticado do que a batata com coca...

Desabafo

Eu e minha família estamos profundamente decepcionados com o atendimento dispensado pela Santa Casa de Misericórdia de Maringá no dia 28 de fevereiro deste ano, quando internamos a paciente Hebe Curie de Oliveira.
Minha tia teve um infarto no domingo à noite, na casa de minha mãe. Em pânico, a conduzimos para o hospital mais próximo. No momento do cadastro feito por uma atendente pouco simpática, tivemos que deixar paga a consulta (R$ 100,00). Em poucas horas, ela foi atendida por três médicos diferentes que nos passavam informações vagas. Não fomos autorizados a passar a noite com ela na UTI, deixando-a absolutamente sozinha em seus últimos momentos na terra.
O último médico a tratá-la nos convenceu a não removê-la para outro hospital a fim de fazer o cateterismo, procedimento para o qual já tínhamos conseguido o dinheiro inicial. Talvez o final da história fosse diferente se tivéssemos tentado todas as saídas.
Diante de nossa impotência, fomos para casa. Na manhã seguinte, tivemos a pior notícia que poderíamos receber: perdemos um membro fundamental de nossa pequena e unida família.
No dia seguinte ao enterro, o hospital ligou para cobrar a dívida do internamento. Em seguida, enviou uma carta de cobrança sem sequer dar as condolências.
A insensibilidade foi tamanha que conseguiu aumentar ainda mais a nossa dor.
Nunca mais quero pôr meus pés naquele local, nem mesmo para uma simples consulta. Parece-me que o contato constante com a morte endureceu o coração de boa parte das pessoas que lá trabalham. Ver fisionomias apáticas, cansadas e mal humoradas não ajudam num momento de doença, dor e pesar.
Além da dor da perda, carregamos também a dor do arrependimento, o doído sentimento de ter deixado nossa amada Hebe morrer sozinha, sem atendimento adequado. Que ela, onde quer que esteja, nos perdoe por isso.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Amigas no cinema

Tenho novas amigas queridas em Maringá.
As futuras colegas de profissão, estagiárias no setor de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, são as meninas mais bacanas e divertidas que conheci nos últimos tempos.
No final de semana fomos juntas ao cinema assistir "Cisne Negro", o comentado filme que deu a Natalie Portman o Oscar de melhor atriz. Gosto dela.
O filme é bom, tem enredo interessante, apesar do medinho tenso que eu não gosto de sentir. Detesto filme de suspense e terror, mas costumo me interessar por obras que tragam à cena os bastidores da arte, especificamente teatro, dança e cinema.


* Erla e Janaína, sei que vocês passarão por aqui. Fica o recado: foi bom conhecê-las!

Boas vindas

Quase quatro anos depois de criar esse blog, farei minha primeira postagem. Desculpem o atraso, mas eu estava com muita preguiça.

Espero que esse blog não me traga problemas. Desejo que sirva apenas como um passatempo, uma válvula de escape de uma vida bastante corrida e agitada.

Fiquei um ano sem internet em casa e percebi que tudo mudou no mundo virtual. Descobri que, tecnologicamente falando, sou antiquada, parei no tempo. Por exemplo: prefiro os blogs do que aquele tal de Twitter. Ainda não tenho Facebook e acho que serei a última sobrevivente do Orkut.

Ok, ok. Mais informações no próximo post.