segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Eu tiro o chapéu para ...

Final de ano é tempo de relembrar, de avaliar, de comemorar e de planejar. Pensando nisso, resolvi fazer uma retrospectiva da cultura em Maringá, expondo meu olhar enquanto espectadora e frisando que esse não necessariamente é o posicionamento da Secretaria Municipal de Cultura.

Parabenizo os artistas da cidade pela luta diária. Sei que todos batalham muito para sobreviver e correm atrás das oportunidades. Nesse cenário de guerreiros, destaco algumas iniciativas que, ao meu ver, ganharam em ousadia e brilhantismo. Eu tiro o chapéu para ...

Marcos Trindade
Pela realização do 1º Festival de Teatro de Maringá, que logo no início do ano nos brindou com uma mostra da arte que é produzida na cidade e, mais do que isso, com alguns espetáculos convidados, entre eles "Fulano e Sicrano", do Centro Teatral Etc e Tal (RJ). O evento foi um grande sucesso e esperamos que em 2012 a maluquice se repita.

Cia. de Teatro Expressão de Amor
Pela inauguração do Camarim, um novo espaço cultural que torço para que dê certo. [Foi assunto deste blog logo nas primeiras postagens.]
Achei de muito bom gosto a decoração, super moderna e vinculada com o trabalho e a história do grupo. Espero poder voltar outras vezes para assistir a uma programação teatral de qualidade. O lugar abriu em março.

Flor Duarte

Pelo trabalho incansável à frente da Secretaria Municipal de Cultura. Para mim, entre tantas realizações de sua gestão neste ano, a principal foi o desfile de aniversário de Maringá. Rompeu com a tradição de desfiles diurnos, saiu da avenida onde sempre ocorreu, surpreendeu a população e ainda homenageou um grande nome de nossa cultura, independentemente de qualquer opinião política.

Márcio Alex Pereira
Pela realização da 1ª Mostra de Teatro Contemporâneo de Maringá, projeto de um sonhador, um idealista, um maluco.
Foi um evento longo, com atrações espetaculares, que provou que as pessoas pagam, sim, para ver teatro e vêem, sim, peças alternativas.

Ainda temos outras iniciativas legais, como a implantação do curso de Artes Cênicas na UEM, a realização do festival Maio no Palco (também na UEM), a criação do espaço da Cia. Pedras, que também promoveu um festival de circo e teatro de rua,  entre outras.

Que em 2012, a mesma garra e muita criatividade estimulem nossos artistas para agitar cada vez mais a Cidade Canção.

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