quinta-feira, 21 de abril de 2011

Desejo

Ontem eu tive uma vontade imensa de escrever.
Uma poesia, uma peça de teatro, qualquer coisa que não fosse uma reportagem de jornal.
Esses desejos só surgem quando não há papel nem caneta por perto. Então começo a escrever o texto mentalmente e sinto que o resultado é bonito. Ao terminar o rascunho mental, porém, o texto já não existe mais. Tal qual uma peça de teatro, só existiu por aquele momento.
E nunca um texto escrito por mim ficou tão bonito quanto um texto pensado.

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