Alguns deles não são atores profissionais (com DRT), mas atuam como se fossem: os espetáculos são feitos com muito cuidado; o grupo tem site, mala direta para divulgação das ações e sempre vendem convites antecipados para as peças. Tudo isso é uma demonstração de organização. Produziram um DVD sobre o trabalho que desenvolvem em hospitais (estilo Doutores da Alegria), realizam o Acamparte, fazem viagens missionárias para levar arte ao sertão nordestino e agora conquistaram um espaço próprio, alugado e cheio de estilo.
Foto: Rachel Coelho |
Achei o lugar muito alternativo, confortável e super bacana para assistir um espetáculo. A decoração é jovem e moderna. Tem bar, puffs coloridos, aparelhos antigos de televisão, muitas fotos do grupo e até uma sacadinha para ver a Avenida Riachuelo, na Vila Operária. Uma ótima localização.
Torço muito para que o Camarim represente não só um local para o grupo guardar seus figurinos, adereços e apetrechos e ensaiar até mais tarde, conforme a proposta inicial. Mas que seja também um novo espaço para receber espetáculos alternativos da cidade e de fora.
Caso seja esse o interesse, é preciso estudar como administrar um centro cultural, continuar o esforço de investir em equipamentos de luz e som, criar regras para a ocupação, evitando desavenças pessoais no caso de negarem o espaço a alguém. Isso, claro, para o caso de ainda não ter sido feito. Não sei.
O objetivo declarado é receber exposições, ministrar oficinas e realizar espetáculos para um público de 120 a 150 pessoas. Para os espetáculos, o público paga aquilo que achar que deve ("entrada sugerida"). E é isso aí.
Boa sorte ao Expressão de Amor e seu Camarim.
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